Metáforas

Passando na faixa de areia que completa o mar, vi um córrego que desagua no oceano e como sou uma pessoa com a mente repleta de metáforas resolvi fazer uma sobre esse acontecimento natural.

O riacho ou córrego, como queiram chamar, é como nós. Ele nasce pequenino e vai seguindo seu curso até chegar na praia. Vem, vai, passa por vários lugares, deixando para trás todos eles. Ao chegar na praia faz uma bacia e ali abriga vários banhistas. Exatamente como nós, que nascemos pequeninos, vamos crescendo e conhecendo novos lugares na medida que passamos por eles. Ficamos grandes o bastante para abrigar muitas pessoas ( as que realmente amamos). É assim, até uma certa parte da vida.

Chega uma hora em que devemos seguir para o todo, assim como o riacho que segue para o mar. Mas não seguimos grandes, com éramos, e sim pequenos de medo e impotência pois sabemos que é algo inevitável de acontecer. O riacho também seguia pequeno, na verdade era um filete de água depois da bacia e se tornava insignificante comparado ao oceano bravo e exuberante. E pior: ambos seguimos sozinhos.

" Mas há crianças, há sorrisos, há o Maraca domingo,

O Panorama não agrada, mas não há porque se desesperar.

Pela simples noção de que é uma dádiva estar vivo,

Que os caminhos são lindos e é necessário caminhar...

Se canta com força, com força a vida,

Mantenha essa chama que há em você, no peito contida..."

( Panorama - Forfun)

Mas, o todo como o oceano não são coisas para temer e sim para apreciar e, de alguma forma, evoluir. Devemos seguir com fé, amor e esperança e de que tudo irá se resolver da melhor maneira possível e pedir ao Cara lá de cima proteção e agradecer a Ele por estarmos vivos, termos tido uma nova oportunidade na vida terrestre pra aprender e estarmos hábeis para poder caminhar.

-> Esse texto eu escrevi no início do ano enquanto estava de férias na casa da minha tia em Macaé. Ele fala muito por mim e foi feito de alma e coração.

Espero que gostem galera quântica !!

Bjoooks cósmicas a todos que leram este post e aos que nem sabem que eu existo !

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Majuh